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Alimentação dos pequenos e seus desafios

Muitas pessoas sabem o que se deve comer para se ter uma vida saudável – comida de verdade. Entretanto, com a rotina de todas as famílias a pleno vapor, colocar esse conhecimento na prática não é algo simples. Quando se trata de crianças, as dificuldades são maiores ainda.

Iniciando pelo primeiro alimento da criança, o leite materno, ele é o alimento primordial pois é totalmente adaptado às necessidades do bebê nos primeiros anos de vida. Uma das dificuldades é manter a amamentação quando a mãe retorna ao trabalho ou até mesmo quando ela já estiver apta a ficar em creche. Segundo o Ministério da Saúde, a recomendação é que a criança seja amamentada já na primeira hora de vida, sendo exclusivo pelos primeiros seis meses, podendo se estender por dois anos ou mais caso seja necessário.

Planeje sua alimentação

A alimentação da família não deve ser um problema, mas sim um ato de cuidado e carinho. É uma oportunidade de a família exercer a comensalidade. A dica então é adiantar algumas preparações nas horas livres para que todos possam ter um dia tranquilo e sem a correria de ter que preparar comidas congeladas, com baixo valor nutricional, assim sobrando tempo para comerem juntos e integrar os pequenos a essa rotina saudável.

Alimentação complementar

Não substitua as principais refeições do dia por lanches. Essa é outra dica de ouro para garantir um desenvolvimento e, principalmente, uma educação alimentar correta para as crianças. Ofereça sempre alimentos de verdade, sejam frutas, sucos naturais ou preparações saudáveis como salada de frutas ou alimentos com carboidrato de baixo índice glicêmico. Essas opções saciarão as crianças e não estimularão o vício por açúcar ou gordura, contido em alimentos ultraprocessados. Seguindo essas dicas, é possível sim ter um cronograma alimentar que deixe os pequenos felizes e saudáveis.

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Esporte + inclusão social = uma fórmula de sucesso

O esporte traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Todo sabem as melhoras de saúde, cognição, propriocepção, cardiovascular, etc. Mas o esporte tem fator determinante também na inclusão social dos pequenos, um detalhe que faz toda a diferença no meio dos estudantes, fortalecendo também a empatia e trabalho em equipe.

As experiências corporais, emocionais e sociais integram uma direção de muito enriquecimento para as crianças que praticam uma atividade física. Melhorando a autoestima e elevando os próprios limites físicos de cada um, o esporte traz desafios diários que têm influência direta na maneira com que esse pequeno irá lidar em sua fase adulta, seja no mercado de trabalho ou na vida pessoal. Essas habilidades sociais muitas vezes formam, inclusive, o caráter do cidadão.

A convivência diária com diferentes colegas eleva a integração entre as crianças. Cada um com um perfil diferente e pensamentos diferentes colaboram para que o desenvolvimento de todos seja ainda mais efetivo. Cada um reconhecendo seus próprios limites, entendendo as dificuldades e facilidades do colega, unindo as forças dentro de quadra para vencer determinada partida, um levantando o outro. Isso é o esporte além da saúde física.

O respeito e a organização em grupo também são pontos importantes. O comportamento em grupo ensina sobre obrigações e deveres. Desta forma, os alunos se tornam mais generosos e tendem a colaborar mais com o bem comunitário.

Além disso, o esporte pode ser um fator social transformador. O estudante quando se destaca em uma atividade se sente alegre e estimulado, porque sua participação é reconhecida pelos demais do grupo como confiante e autoral. O fortalecimento da autoestima pode ajudar o jovem a melhorar o seu desempenho acadêmico e outras competências.

Outro benefício está associado à disciplina. As artes marciais, por exemplo, fortalecem nos estudantes o sentimento de hierarquia, gerando a compreensão de respeito aos mais velhos e com mais experiência na modalidade.