Dependência de smartphones, tablets e demais dispositivos eletrônicos, prejudica o desenvolvimento cerebral de crianças e jovens.
Você sabia que o exagero da tecnologia prejudica a criança e o adolescente? O Brasil já conta com 22 milhões dos chamados nativos digitais, nascidos e criados a partir da década 1980, na era dos games e da internet. As gerações atuais, que já cresceram em meio a um mundo tomado pela cultura virtual, têm apresentado uma crescente dependência em aparelhos e dispositivos eletrônicos a ponto de não conseguirem lembrar coisas básicas ou concentrar-se nos estudos.
Contrariando prognósticos de que a tecnologia apenas ajudaria a multiplicar informações e o círculo de amizades, muitas crianças e adolescentes nunca estiveram tão desconectados do mundo. Parecem hipnotizados por seus aparelhos móveis. Perdem a vontade de estudar, de se exercitar, de brincar ao ar livre. Até conversar entre si e com os familiares, sem intermediação das telas, já comum.
Segundo estudiosos, muitos jovens já apresentam sintomas de vício em eletrônicos, como a queda no rendimento escolar, a insônia e o nervosismo sem causa aparente.
Vamos nos aprofundar na questão do exagero da tecnologia na criança e adolescente.
Demência digital: uma doença moderna
O percentual de pessoas entre 10 e 19 anos, que usam smartphones por mais de sete horas diárias é de 18,4% da população global, de acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Balanço Cerebral de Seul, na Coréia do Norte. Só no país, esse número já chegou em 67% dos jovens.
De acordo com relatórios médicos, o uso excessivo de celulares, computadores e afins, provoca uma deterioração nas habilidades cognitivas, prejudicando muitas vezes a memória e concentração. Esta reação também é comum em pessoas que sofreram traumatismo craniano ou alguma doença psiquiátrica. Em casos mais extremos, os danos podem ser irreversíveis.
Pesquisas indicam que a prática de exercícios, ajudam o cérebro a produzir novos neurônios, fato conhecido como neurogênese. Limitar o uso da tecnologia é uma tarefa difícil em um mundo cada vez mais virtual. Porém, é um esforço que vale a pena. Resultará em mais capacidade de concentração, paciência. Melhorará o rendimento escolar e mais afeto. Jovens mais conectados e preparados para a vida real!
