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O esporte no combate ao sedentarismo infantil

Brincar de amarelinha, pular corda e escorregar, brincar de roda… são práticas que atualmente dividem a atenção com tablets e outros aparelhos eletrônicos. Torna-se cada vez mais difícil descobrir formas de despertar o interesse dos pequenos em brincar ao ar livre, evitando o sedentarismo infantil.

Hábitos saudáveis são criados quando somos crianças e não nos referimos apenas a praticar exercícios físicos, mas também a uma boa alimentação.

A falta de liberdade para brincar em espaços abertos, agregado à ajuda dos videogames, computadores e tablets que os estimulam a ficar em casa, acaba os tornando mais sedentários.

O principal risco dessa infância sem atividade física é que futuramente eles tenham menor expectativa de vida. Além de garantir uma vida mais saudável e duradoura, uma melhora no desempenho dos estudos, o desenvolvimento de novas atividades motoras, a mudança da vida sedentária para uma criança desperta um adulto ativo no futuro.

Num primeiro momento, é crucial a conscientização dos filhos, através dos pais, sobre a importância da atividade física. Deve-se mostrar o quanto é positivo brincar ao ar livre com jogos e brinquedos que despertem o engajamento físico e intelectual das crianças. O ideal é que as brincadeiras sejam feitas em conjunto com outras crianças, trabalhando assim também a socialização, importante para o desenvolvimento delas.

Existem diversas opções para ajudar no combate ao sedentarismo entre os pequenos. Esportes e atividades culturais são alguns exemplos. Pense na possibilidade da iniciação esportiva. Futsal, vôlei, basquete, ginástica ou qualquer outra atividade ligada a um esporte. Além de seguros, geram a interação entre as crianças. Uma ótima pedida para pais que buscam libertar os filhos da vida sedentária.

Ainda que no futuro as crianças não venham a ser atletas de alto rendimento na disputa por troféus e medalhas, os ganhos para a saúde são inúmeros.

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A importância das atividades culturais para a socialização das crianças

Vamos falar um pouco sobre cultura? Sobre como ela pode auxiliar no desenvolvimento dos pequenos. Trouxemos este tema com o objetivo de conhecer melhor o impacto e entender a importância das atividades culturais no processo de socialização das crianças de cinco a dez anos.

Socialização pode ser entendida como o processo pelo qual o indivíduo assimila e aprende as regras básicas do modo de vida de uma sociedade. Este processo de socialização acontece mediante a interiorização da cultura de determinada organização social em que o indivíduo nasce e cresce.

A família é o primeiro espaço de socialização, e é nesse lugar que as primeiras regras são apresentadas à criança. Entretanto, ao longo da vida, o indivíduo se deparará com inúmeras diferentes organizações sociais, mudando assim os conteúdos e formas de socialização. Cada organização possui sua cultura e maneira própria de transmissão. Uma delas é a escola, onde novas regras serão apresentadas e somadas a tudo que já se aprendeu na família.

O processo de socialização é compreendido como fundamental para o desenvolvimento humano. Através do dinamismo das modalidades culturais a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e também confere habilidades como dançar, cantar, representar, além disso, é estimulada pela curiosidade, autoconfiança e autonomia. Desta forma, descobre a linguagem, o pensamento, a concentração e a atenção.

Por isso, é fundamental que o processo de socialização seja compreendido e considerado pelos pais e/ou responsáveis. Sendo iniciado logo nessa fase do desenvolvimento, a infância.
Tenha sempre em mente que a ação de educar não compreende apenas o processo de ensino-aprendizagem, mas também o processo de constituir indivíduos críticos e socializados.

Abaixo, listamos alguns dos bons resultados através das dinâmicas culturais:
• O desenvolvimento das relações afetivas;
• A habilidade das crianças de participarem em situações sociais;
• A aquisição de destrezas relacionadas com a competência comunicativa;
• O desenvolvimento da identidade sexual e da própria identidade pessoal;
• O modo e o sentido da organização das tarefas acadêmicas, e o grau de participação dos alunos na configuração das formas de trabalho;
• As formas e estratégias de valorização da atividade dos alunos;
• A forma e o grau de provocar a competitividade ou a colaboração;

O desenvolvimento humano está intimamente ligado a um processo contínuo de evolução, seja nos aspectos psicológicos, cognitivos, físicos ou sociais.
Processo esse que não é determinado apenas pelas bases biológicas ou genéticas, mas que também é desenvolvido no contexto social no qual a criança está submetida, onde a criança estruturará sua personalidade, bem como o caráter e temperamento. Quando estimulada de forma coerente e eficaz, trará bons frutos ao desenvolvimento psíquico e biológico.

Entendemos que a utilização de dinâmicas culturais, contribuem bastante para o desenvolvimento das crianças, além, claro, de estimular a autonomia, a autoestima e principalmente para o estreitamento dos laços de amizade entre eles.